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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

PLATOON - Oliver Stone

 Um olhar violento mas ainda assim comovente à Guerra do Vietnã, vista através dos olhos de um jovem soldado, Platoon continua sendo um dos filmes de guerra mais fortes já feitos e um dos melhores filmes do diretor e roteirista Oliver Stone.O primeiro dos filmes da "trilogia do Vietnã" de Stone- os outros foram Nascido em 4 de julho,de 1989,e Entre o céu e a terra, de 1993-, Platoon narra as experiências de Chris Taylor, de 19 anos (interpretado por Charlie Sheen), um rapaz idealista,de classe média,que se apresenta como voluntário para o Exército,alheio aos horrores que iria encontrar.
 Uma vez no vietnã,suas cartas para casa (narradas por Charlie,por vezes de forma muito próxima a como seu pai, Martin Sheen, narrou o épico de Francis Ford Coppola sobre o Vietnã,Apocalypse Now[1979]) detalham suas relações com os outros recrutas e os dois sargentos que dividem o pelotão - o hippie Elias Grodin (Willem Dafoe),que usa drogas para "fugir" aos pesadelos em torno dele e defende veêmente o humanismo e a razão,e o violento irracional Bob Barnes (Tom Berenger) -,ambos parecendo estar envolvidos em uma luta pelo controle do pelotão e pela posse da alma pura de Chris.

  Platoon apresenta uma visão única sobre "guerras",como um todo,e sobre a Guerra do Vietnã,em particular,em grande parte porque o próprio Olvier Stone serviu durante o conflito e usou o filme para relatar as suas experiências como um jovem soldado.Em cada cena ele dirige a partir de todos os pontos de vista possíveis - então a platéia nunca tem certeza sobre de onde virá o próximo ataque,gerando uma sensação de angústia,como se você realmente estivesse lá,vendo esse terrível e caótico confronto se desenrolar ao seu redor.Uma guerra na qual não há um herói holywoodiano,mas apenas um rapaz patriota que aos poucos vai se tornando um desiludido com tudo aquilo pelo qual acreditava lutar.Para Stone,o filme foi um triunfo pessoal, tendo lutado por 10 anos para que o roteiro chegasse às telas.Para os espectadores,é um clássico inesquecível,autêntico e moderno.

domingo, 2 de janeiro de 2011

A Lista de Schindler - Steven Spielberg


Um relato fascinante do empresário nazista Oskar Schindler,que salvou as vidas de mais de 1.100 judeus poloneses,Spielberg é especialmente bem-sucedido em nos manter interessados por mais de três horas e mostrar mais sobre os bastidores do Holocausto do que costumamos ver em filmes de ficção. Um enorme destaque é a bela fotografia em preto-e-branco.


A capacidade de Spielberg de extrair o máximo de intensidade do terror existencial para o filme-judeus poloneses podiam ser assassinados a qualquer momento conforme os caprichos do diretor de um campo de concentração-é complementada,e ganha nela um contraponto,por seu retrato da vida glamourosa do poder absoluto da alta sociedade nazista.De modo significativo,cada registro emocional é em geral acompanhado por um estilo diferente de fotografia e,assim como a interpretação eficaz de Liam Neeson como Schindler nos liga aos nazistas,o desempenho sutil de Ben Kingsley como seu contador judeu,braço direito e consciência silenciosa nos serve como elo com os judeus poloneses.


O que infelizmente falta,e portanto se encontra distorcido,são muitos dos elementos mais fascinantes da história real que não combinam com o cenário devoto e patriarcal de Spielberg -como o papel importante que a esposa de Shinclder, Emile,desempenhou ao salvar vidas de judeus depois que ele voltou a morar com ela,enquanto construía uma falsa fábrica de munição na Morávia,ou o fato de que ele continuou a traí-la com outras mulheres.Se ele tivesse abordado esses assuntos,contudo, o filme provavelmente teria perdido um pouco de sua objetividade moral, ainda que ganhasse em complexidade.Todavia, todo seu esforço em pesquisar a nova geração dos judeus Schindler, recolher seus depoimentos e solidariedade (www.vhf.org) se transformaram no cinema em uma verdadeira obra de arte,emocionante e meritória do Oscar.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Fitzcarraldo - Werner Herzog

É difícil abordar Fitzcarraldo sem antes mergulhar na propensão obsessiva de seu diretor, Werner Herzog, assim como em sua confusa colaboração frequente com o ator Klaus Kinski.É verdade que tanto Jason Robards quanto Mick Jagger haviam originalmente aceitado o papel e somente após a desistência de ambos Herzog entrou em contato com Kinski.Não é para menos:a trama do filme exemplifica a lendária tenacidade tanto de Herzog quanto de Kinski.

 No filme,o amante de ópera Brian Sweeney Fitzgerald (Kinski) jura levar a música aos confins mais remotos do Peru.Primeiro,contudo,precisa ficar rico para financiar esse objetivo quixotesco,e seu plano envolve puxar um grande barco a vapor por cima da crista de uma montanha até um lote de terra onde ele poderá recolher borracha das seringueiras.Naturalmente,ou talvez tipicamente,fazer um filme que mostra tal façanha quase impossível,sobrecarregada de obstáculos difíceis de serem transpostos,acaba se tornando um suplício por si só.Ferimentos,insanidade,dor,doença e até mesmo morte surgiram na busca de Herzog para levar às telas uma visão tão única e impressionante como a de Fitzcarraldo.


Herzog filmou nas profundezas da selva tropical do Equador e do Peru,embora a temática indicasse à Amazonia,porém não muito diferente,lidando com todos os desafios inerentes,de mosquitos a deslizamentos de lama.Para captar imagens de uma expedição de balsas ameaçada por pergiosas corredeiras,Herzog e uma pequena equipe de fato desceram essas corredeiras.Ainda mais impressionante foi o fato de que,para mostrar o barco a vapor sendo transportado montanha acima,Herzog fez exatamente isso,retratando o esforço com verossimilhança de um documentário.Boa parte do difícil processo de filmar Fitzcarraldo é mostrada no documentário igualmente instigante de Les Blank "Burden of Dreams" no qual vemos Herzog empenhado em seus esforços e à beira de um colapso total.
Fitzcarraldo chega a ser ingênuo.O otimista amante de ópera representado por Kinski e apelidado de 'Fizcarraldo' pelos peruanos é movido tanto por idealismo quanto por intransigência. Os nativos, muito curiosos, o ajudam a realizar seu sonho em parte por causa de sua inocência, exuberância e total paixão pela ópera,que ele toca em um velho toca-discos victrola que carrega consigo para todo lado.Enquanto o barco é puxado montanha acima,Fitzcarraldo está no convés superior, refulgente, enquanto sua victrola toca a pleno volume o cantor de ópera Enrico Caruso.É uma visão ao mesmo tempo surreal e inspiradora,simultaneamente anunciando uma realização que é tanto dramática (em termos de narrativa) quanto impressionantemente tátil e ousado (em termos de processo de criação cinematográfica).

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Batman 'The Dark Knight' - Christopher Nolan



Superprodução hollywoodiana longa e sombria,Batman-O cavaleiro das trevas é a "continuação" do diretor Christopher Nolan para Batman begins (2005).Muito aguardado por seu roteiro (escrito por Nolan em parceria com o irmão), seu elenco de nomes famosos e seu tom,é o filme mais impressionante na filmografia de Batman até agora.É também o mais sofisticado do ponto de vista dos personagens e das emoções,graças a alta tecnologia adotada pelo diretor a filmar com cameras IMAX, uma camera 3D,pesada e raridade no mercado mundial.Tinham quatro dessas quando começaram as filmagens,porém,durante a cena de perseguição do túnel na qual o tumbler(batmóvel) foi destruido, junto também se foi uma dessas cameras restando somente três.



Christian Bale volta a intrepretar o milionário Bruce Wayne/o super-herói Batman,que se vê encurralado pelas mãos diabólicas do Coringa (Heath Ledger),junto com o promotor Harvey Dent (Aaron Eckhart),sua assistente Rachel Dawes ,que antes interpretada pela Katie Holmes mas agora por Maggie Gyllenhaal, e o comissário Gordon (Gary Oldman).O desempenho de Ledger no papel do vilão altamente pertubado e fascinado por explosões é inesquecível e, sem dúvida,faz jus ao Oscar póstumo que o ator recebeu.Michael Caine e Morgan Freeman também aparecem, respectivamente como Alfred e Lucius Fox,dois bons sujeitos do velho mundo onde a maldade conhecia seu lugar.




Filmada em uma Chicago reluzente e sombria,esse filme se consagrou por ter um aspecto muito mais realístico do que "Batman Begins",sobretudo nas filmagens em IMAX outdoor que são alucinantes! Grande parte das filmagens da versão "The Dark Knight" são fora do estúdio e revestidas de adrenalina e bons dublês.A história gira em torno da escalada da perversidade e mostra como o bem pode ser maculado ou incompreendido ao tentar superar o mal.Particularmente chocante é a armadilha montada pelo Coringa,na cena dos barcos.



Filme complexo do ponto de vista emocional e moral.O cavaleiro das trevas "The Dark Knight" apresenta Batman enfrentando diretamente o problema que sempre consumiu o personagem:como um justiceiro pode ser eticamente consistente?A melhor coisa sobre este filme é que ele nunca entrega ao público mais do que ele pode digerir,devido as cenas incríveis de ação em alta tecnologia e os efeitos especiais que estão sempre presentes e trazem momentos de alívio,quando não é preciso pensar muito.Este impressionante retrato da noite escura dentro da alma de uma cidade obteve sucesso mundial de bilheteria.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Whatever Works - Woody Allen - Filme do dia

Tudo Pode Dar Certo - Woody Allen
Classificação: Recomendadíííssimo!















"Alô, alô, marciano.Aqui quem fala é da Terra.Pra variar estamos em guerra.Você não imagina a loucura.O ser humano ta na maior fissura porque tá cada vez mais..." “Tudo pode dar certo” passa a ser o lema do protagonista que metaforicamente vê a terra como um Marciano. Boris é um dos personagens mais engraçados dos últimos tempos, interpretado por Larry David, um alterego claro do diretor,pois ainda mais hipondríaco,inseguro e encanado,mas é também mais genial e agressivo-tendo quase ganho um premio Nobel de Física-tem uma visão pessimista sobre o mundo e as pessoas ao seu redor.

Em um dia, voltando para casa, Boris conhece Melody (Evan Rachel Wood) o seu contraponto perfeito: uma menina alegre, bobinha, mas com súbitos de inteligência, mesmo que ela não saiba o que acabara de dizer.Esta união repentina, transformou do ar melancolico que se ploriferava à plateia, um novo romance,uma nova fase.O Protagonista que em diversos momentos quebra a "quarta cortina" para conversar com o respeitável público o qual compartilha suas angústias e filosofias de vida,julgando inclusive que este é tão inteligente e tem tantas referências quanto ele.Uma bela sacada de Woody Allen que em momento de extrema inspiração e coragem chamou David para ser Boris, o Woody Allen do momento..

As grandes maravilhas dos filmes de Woody Allen já não são nenhuma novidade: os diálogos inteligentes, piadas bobas, personagens tocantes,explosivos e cheio de manias, com uma trilha sonora de comédias e um roteiro congruente e bem amarrado.E as ousadas integrações de Boris com o público,contaminando todos com sua genialidade pessimista e seu lema de que "Tudo Pode Dar Certo".Na minha opinião o desfecho é perfeito e nada previsível, pois, retrata de forma realista grandes instabilidades comportamentais envolvendo sentimentos subjetivos e comuns a jornada da vida, que se concentram à questão ideológica de Boris, e um reflexo de sua própia vida ser tão abstrata em si.Tendo sob meu particular ponto de vista, que o próprio Boris amadureceu em seu relacionamento com Melody,que aos poucos se mostrara menos calculista diante as novas oportunidades, fora as grandes mudanças melodramáticas e engraçadas dos antagonistas como a própia Melody,sua mãe e, seu pai.Que descobriram por fim,suas novas faces;e como diria Boris "Temporariamente felizes". Emergindo então, o "falso romance" qual o filme tomou a partir do momento em que Boris e Melody se conheceram a estilística comédia do feito do diretor e, digamos que, apimentada.


Tudo Pode Dar Certo (Whatever Works, 2009) não é o filme que vai fazer você gostar de Woody Allen, nem de Larry David,se você já não gosta deles poderá acha-los ainda mais arrogantes e sem graça;principalmente se você for um dos "vermes" tão solenemente focados às criticas do protagonista ao decorrer do enredo.Mas quem já é fã dos dois certamente vai se divertir. Principalmente pelo jeito peculiar de tratar as coisas: aquele jeito trivial do verdadeirismo intenso, interno e externo a qualquer custo,sobretudo nos momentos importunos, que às vezes gostariamos de exaltar o que pensamos; porém reprimimos por viver em uma sociedade "igualitária".Entretanto, Boris não se mantém calado diante de todas estas falcatruas e fisiologismos universais.E manda muito nesse papel,substituiu Woody Allen com extrema autenticidade.Apesar de polêmico, um ótimo filme.Condizemos que cinema e polêmica andam lado a lado então... não se afobem,não julguem de maneria conservadora;simplesmente tentem relaxar e aprendam a "digerir" novas idéias e a "degustar" um filme bem feito.Que a luz esteja com vocês...ação!

domingo, 5 de setembro de 2010

Um Novo Caminho - Philippe Godeau - Filme do dia

Um Novo Caminho - Philippe Godeau
Classificação: Bastante recomendado
















Olá caro leitor,  Hervé (François Cluzet), dono de uma agência de notícias, decide se livrar da dependência ao álcool. Longe de tudo e graças aos outros, consegue lutar e começar uma nova vida...no entanto, será que ele conseguirá mantê-la? A resposta final depende do seu ponto de vista.Pois bem...

O filme se trata de um assunto delicado e se reflete ao estilo do Drama,com D maiúsculo, sem falsos moralismos, um elenco competente e uma direção segura.Em seu primeiro trabalho na direção, Philippe Godeau demonstra total segurança e Inteligência em “Um Novo Caminho”(Le dernier pour la route).pretende analisar um exemplo de superação ,ou seja,um passo no caminho do autoconhecimento através do conhecimento alheio.Típico dos filmes franceses.E para tratar de algo tão comum e "abafado" na sociedade, o filme deixa claro como o consumo excessivo de álcool é, sem sombra de dúvidas, uma doença de difícil tratamento e que pode levar à morte.

Todavia, a trama de "Um Novo Caminho" nos mostra métodos específicos de autosuperação, quando Hervé busca uma clínica de terapia em grupo para se entender melhor e largar o seu vício.Logo, quando ele se da conta de suas obscuras, verdades incovenientes; sua vida começa a se virar de "cabeça para cima" e um novo caminho se abre ao seu olhar.Belíssima sacada do diretor foi essa magia de filmar o sentimento com a ênfase que o silêncio têm,e apesar de todo esse sentimentalismo interno que desvenda-se pouco a pouco ao decorrer do enredo,torna-se tudo muito claro ao final  :a verdadeira força vem da mente.

O poder sobre a decisão de mudar, de sair do buraco e, se transformar, cabe a si mesmo, e a mais ningúem.A partir desse "insight",o protagonista Hervê vai descobrindo junto conosco, telespectadores, por flashs ao passado, compartilhando vivências e, uma boa dose de compaixão,os seus reais problemas e como isto tudo fazia mal às pessoas que amavam-o.Porém estavam fadados a presenciar esta sua autodestruição.Um filme profundamente humano que merece uma visualização maior do que apenas em pequenas salas de arte pela sua profunda mensagem transmitida ao público e qual ainda é tema para muitos "marujos de bares", "afogadores de mágoas".

Indubitavelmente você não sairá do cinema sem refletir,e muito; idealizando para si mesmo qual seria o final de Hervé; cujo diretor; de forma genial e comovente,deixa-nos de certa maneira implícita...cá entre nos, perderia a graça caso contrário.Mas as pistas para que a mente venceu este duelo são infindáveis(Como na cena do whisky), pois então, somente o mais pessimista dos cinéfilos poderia acreditar num final infeliz.Que a luz esteja com vocês...ação!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O Segredo dos seus olhos - Juan José Campanella - Filme do dia

O Segredo dos seus olhos - Juan José Campanella
Classificação: Recomendadíssimo
















Olá caro leitor,Benjamim Espósito (Ricardo Darin) é um promotor público aposentado que resolve escrever um livro policial, sobre um caso que lhe marcou anos antes e mudou sua vida. Ele se reencontra com sua chefe há época, a bela Irene (Soledad Villamil),grande revelação do filme, que ainda trabalha na seção pública. Em meio a memórias de um crime e de um romance que quase houve entre eles, Benjamim investiga não só seu passado como a si mesmo.

Com extrema precisão pelo diretor Juan José Campanella.Este filme é feito de coesão cena a cena como um fio é tecido na confecção de uma capa.Apesar de poder ser enquadrado como filme policial no estilo "whoduneit",quem cometeu o crime,no bom e velho estilo Hitchock,porém,muda-se suas faces quando chegamos ao seu ápice quando Irene,de maneira brilhante e sensual, seduz Isidoro Gómez (Javier Godino) na cena do interrogatório.A partir disso o filme deixa de ser um romance policial e transforma-se num suspense romantico.

Vale,também, ressalvar o contexto histórico pelo qual se passava a Argentina na época, devido a suas divergências polêmicas;como as idas e vindas do passado ao presente por flashs memoriais, que fazem paralelo a justiça obsoleta,ou a siutações econômicas, modelando;por si, à última ditadura.Ou seja,Isabel Perón estava no poder e durante a contextualização da Guerra-Fria e a Política de "Embajament" com os EUA brotou-se a Aliança Anticomunista Argentina,grupo de repressão do Estado que recrutou gente da pior espécie, entre oficiais de polícia exonerados por delitos, civis com fichas criminais e matadores de aluguel.

Em suma, achei a indicação ao Oscar merecida.Com uma brilhate atuação dos atores,principalmente a "inexperiente" Soledad,mostrando que de inexperiente;não tem nada;e Pablo Sandoval (Guillermo Francella) que fez o papel de amigo fiel do Espósito e consagrou com chave de ouro sua carreira de comediante.Muito engraçado o seu papel.Todos os personagens contribuiram com muito talento, e boas surpresas;dismitificando o segredo dos olhos dos telespectadores.E acho (pois não o li mas ouvi falar sobre) que este seja um dous pouquíssimos casos cuja obra cinematográfica da um banho no livro adaptado "La pregunta de sus ojos" de Eduardo Sacheri.O que, ca entre nos,é bem difícil de se acontecer tendo em vista o trabalho necessário para se adaptar um livro ao cinema.Todavia, nesse caso, deve ter sido bastante divertido.
Que a luz esteja com vocês...ação!